"O livro inteiro é um convite a reflexão, abrangendo desde as experiências da infância, que refletem nosso primeiro contato com a maternidade de nossas mães refletindo diretamente em nossas expectativas e atitudes de nosso maternar. Ser mãe é uma tarefa desafiadora, e o livro nos mostra que se não estivermos em paz conosco mesmas, dificilmente conseguiremos ser a mãe que desejamos ser. Isso é fundamental! Os exercícios e a teoria presentes no livro me fizeram perceber que situações que normalmente eu conseguiria resolver podem sair do controle e se refletir em minha relação com minha filha, se eu não estiver bem por inúmeras destas situações (rotina desorganizada, problemas com autoestima entre outras). E depois vem a culpa o sofrimento, que não permitem a organização mental voltar ao normal. Os capítulos da rotina, dos sonhos, da autoestima, e da conexão com nossa referência materna (principalmente o exercício de que mãe eu quero ser) são as partes pra mim mais empolgantes do livro.Trouxe muita reflexão pra mim, e me fez enxergar a maternidade de forma mais doce e calma. A maternidade é poesia, e não podemos deixar que o passado e/ou a rotina e atribulações estraguem a rima e métrica desse poema, que tem tudo pra ser o mais bonito de nossas vidas! Basta a gente se cuidar!Trouxe paz ao meu maternar!

"Ao começar a ler este livro, logo pensei: mais um manual de como as mães devem suportar tudo e desbravar o mundo em prol dos alvos mais amados de suas vidas, seus filhos!

Toma! Errei feio!

Me deparei com páginas que acariciavam minha alma a cada virada...

Me deparei com palavras de conforto me dizendo que erramos, temos sentimentos, falhamos na árdua tarefa materna e mesmo assim...está tudo bem!

Este livro retrata a maternidade fidedigna: descreve mães e não máquinas! Tipifica seres humanos, antes de exercerem a maternidade. Muitas vezes, nós mesmas, como mães, nos esquecemos que temos feridas a serem tratadas e com isso, não levamos em conta nossas dores e advindas restaurações. Por consequência disso, lançamos nos filhos a responsabilidade de suprir nossas demandas emocionais. Esse é um grande erro!

Lendo cada página, pude me emocionar com minha maternidade exercida, em tempos tão difíceis, onde ser mãe é visto como uma cobrança absurda (em tempo integral) e que ao mesmo tempo, se contradiz numa visão pseudo-romântica desse momento da mulher. E quando digo “momento da mulher” não quero dizer que a maternidade passa, mas que se transmuta de fase para fase e as vezes, de forma impetuosa e brusca.

Enfim, fico feliz que tenha me enganado quanto ao conteúdo do livro, pois a cada página, pude me ver, me encontrar e me esperançar na minha condição de mãe! Lidar com possíveis erros e falhas de uma forma positiva é o início da cura e este livro te conduz a esse caminho: não o de uma super e maravilhosa mãe, mas de um ser humano que se doou á maternidade, porém não deixou de existir por causa dos filhos.

Sabe, em muitos momentos senti que ser mãe não mata, mas mói!

Dominar minha personalidade aliando-a à minha maternidade me capacita para gerar no meu filho a segurança que ele precisa para crescer num lar envolto de amor e tornar-se um ser humano seguro e digno. Sim Lu, “eu me acalmei!” Obrigado!"